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Virtual Reality Goggles

REALIDADE VIRTUAL

Outra realidade para além do olhar

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A Realidade Virtual (VR) é uma tecnologia que permite projetar o que é real num ambiente virtual em tempo real, permitindo ao utilizador a interação com um ambiente 3D gerado por computador.

Este ambiente pode ser simulação do mundo real ou do mundo virtual. É essencial que a pessoa se torne parte desse ambiente interagindo e manipulando-o com uma série de ações.

Esta tecnologia permite-nos  jogar videogames como se fôssemos as próprios personagens, aprender a fazer cirurgias médicas ou aprender a melhorar a qualidade de um treino desportivo para maximizar o desempenho.

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CARACTERÍSTICAS

Virtual Reality Gear
  • Mundo virtual credível: O recurso a imagens 3D, o estabelecimento de certas regras idênticas ao mundo real, a responsividade, a interatividade, a fluidez e não ter bugs são algumas características a ter em conta aquando o desenvolvimento de produtos desta tecnologia.

  • Imersão: Está implícito que a VR é uma tecnologia que interage com os utilizadores através das sensações. Assim, com quanto mais sensações o utilizador sentir mais imersiva vai ser a experiência. A melhor forma de obter uma experiência muito imersiva é através do controlo dos cinco sentidos humanos.

  • Interação:  Qualquer produto de VR deve ser interativo, e permitir que o utilizador passar ter ações com o ambiente virtual, em vez de ser meramente observável, de forma a que se sinta cativado.

  • Envolvimento: O utilizador deve estar envolvido com o ambiente virtual, ou seja,  deve receber feedback ou repercussões de todas as ações tomadas no ambiente virtual de modo a que a experiência seja o mais próxima do mundo real.

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TIPOS DE VR

Apesar do grande leque de diferentes experiências que a realidade virtual pode proporcionar, estas podem ser categorizadas quanto à sua imersão:

  • Tele-operação: uma experiência que proporciona ações com outros utilizadores em que o ambiente é o mundo real, mas à distância, como é exemplo as videoconferências.

  • Tele-presença:  é mais imersiva, sendo uma experiência que substitui o mundo real por um mundo virtual onde o ambiente é compartilhado por vários utilizadores situados em lugares diferentes,  mas no mesmo ambiente virtual.

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REALIDADE VIRTUAL VS REALIDADE AUMENTADA

Apesar de ambas representarem evolução e de trazerem novas experiências aos seus utilizadores e embora possam, por vezes, ser confundidas, são tecnologias bastante diferentes e com diferentes propósitos, sendo importante compreender as suas diferenças.

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REALIDADE VIRTUAL

A Realidade Virtual pretende proporcionar uma experiência imersiva ao utilizador, isto é, simula um ambiente completamente diferente e desliga-o do que o rodeia, levando a uma sensação de que está dentro desse mesmo ambiente. Para tal é preciso que o utilizador use um Head-Mounted Display (HMD), isto é, um ecrã usado na cabeça ao nível dos olhos.

REALIDADE AUMENTADA

A realidade aumentada é a tecnologia que virtualiza o mundo real, ou seja, introduz elementos virtuais interativos no mundo real com os quais é possível interagir, sendo também fácil de distinguir o real do virtual. O objectivo não é fornecer uma experiência imersiva, mas sim melhorar a interacção com o mundo real. Um exemplo da aplicação desta tecnologia refere-se ao jogo Pokémon GO para smartphones.

Captura de ecrã 2020-12-08, às 13.05.32.
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HISTÓRIA

Futuro
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Captura de ecrã 2020-12-10, às 12.01.11.
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Passado

Dado o conceito de VR, este parece ter surgido de um filme de ficção cientifica. A verdade é que surgiu precisamente neste contexto na década de 30. Pygmalion’s Spectacles de Stanley G. Weinbaum foi o primeiro filme a prever a VR contudo, o conceito apenas foi definido em 1987 por Jaron Lanier. Não obstante, em 1938 Edward Link criou o primeiro simulador de voôs comercias com o recurso ao controlo de motores para simular turbelência aérea. Já em 1962 surge o primeiro o protótipo do Sensorama. Esta foi uma máquina máquina capaz de exbir imagens 3D estereoscópicas e som stereo, era composta por uma cadeira que inclinava proporcionando a reprodução de certas sensações como o rajadas de vento, e por isso foi descrita por vários autores como sendo uma experiência futuristica. O seu criador, Morton Heilig, inventou também o primeiro Head-Mounted Display (HMD). Na década de 70 é de destacar a invenção do capacete “VITAL” e este é provavelmente o primeiro equipamento HMD VR fora do laboratório. Este usava um localizador e permitia que os pilotos podessem observar imagens geradas por computador Em 1994 a SEGA anunciou um earphone, uns óculos e um simulador de movimento para a consola SEGA Genesis porém devido a algumas dificuldade técnicas o produto nunca saiu da fase protótipo, tornando-se um fracasso para a empresa.
Já no século XXI a google aprimorou o serviço do google maps com a introdução do google street view em 2007 e em 2010 dá aos internautas a opção de ter esta ferramenta em 3D. Ainda em 2010, a google apresenta os Oculus Rift apesar do seu lançamento ter sido apenas em 2016.

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Presente

Atualmente são inumeros os equipamentos disponíveis e acessíveis a qualquer um no mercado. A VR apresenta-se como uma tecnologia muito promissora e são muitas as empresas que estão a investir neste mercado. Os próximos anos afirmam-se muito empolgantes para os seus amantes. Para além disso já há a consciencialização generalizada das aplicações desta tecnologia.

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Futuro

Sabe-se que esta tecnologia ainda tem muitas falhas e o futuro ficará encarregue de as resolver. O sentido evolutivo tende a proporcionar uma experiência mais imersiva seja através da captura de sentidos ou movimentos do corpo. Exemplo disso é o desenvolvimento de luvas como as VRgluv, que estão na fase de protótipo, que exercem força nos dedos simulando que se está a segurar em objetos. Também está em linha de vista o desenvolvimento de um fato com sensores pelo corpo de forma a capturar muitos dos movimentos e com feedback para o utilizador. Porém a sua portabilidade, dependendo dos diferentes dispositivos e das diferentes experiências, deve continuar estacionária uma vez que o facto do mundo real estar em constante mudança tornaria esta tecnologia bastante perigosa. Talvez num futuro mais longínquo seja possível haver o controlo da realidade virtual dados inputs em tempo real do mundo real. Quanto ao preço, à medida que novo hardware é desenvolvido o atual irá baixando como ditam as leis do mercado. Sabemos ainda que esta tecnologia tem a tendencia a ser um pouco cara, pelo que deverão surgir mais salões de jogo VR em que os utilizadoresm paguem um preço acessível e possam experienciar esta tecnologia de uma forma cómoda e sem gastar muito dinheiro.

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